Blog e que traz resumos e estudos de Geografia e História (em breve) para todos os alunos...
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
A organização do espaço econômico brasileiro
CAP 13
A
organização do espaço econômico brasileiro
País emergente de industrialização tardia pelo modelo de
substituição de importações o Brasil ainda apresenta características do
subdesenvolvimento, como grandes desigualdades sociais e dependência financeira
e tecnológica. O processo de ocupação e organização econômico é o principal
responsável por essa situação.
A Herança
colonial
A
herança deixada pela exploração portuguesa ao Brasil é um peso que muito se
discutiu na historiografia brasileira. No contexto do mercantilismo, a América
Latina em geral tornou-se um grande centro fornecedor de matérias-primas e
produtos primários, além de ouro e prata. O problema dessa região, foi ter sido
muito importante para suas metrópoles – Portugal e Espanha – que passaram a
explorar sistematicamente suas populações e seus territórios, impedindo
quaisquer tentativas de progresso.
No
Brasil, um dos maiores fardos que carregamos está relacionada à escravidão.
Embora tenha permitido a formação de um povo mestiço e de cultura sincrética,
essa forma de trabalho compulsório deslocou milhares de almas africanas para a
colônia portuguesa, onde se tornaram a mão-de-obra responsável pela produção
açucareira e, posteriormente, a mineração.
Outro
caráter da colonização lusitana foi a grande propriedade territorial,
originária da concessão de capitanias hereditárias para que donatários pudessem
iniciar o domínio no Brasil. Estes, por sua vez, concediam sesmarias a outros
membros da empreitada colonial, o que possibilitou a concentração de terras nas
mãos de poucos.
Assim,
o período colonial é a razão de vários problemas que hoje enfrentamos. No
entanto, parte da nossa cultura foi forjada nesse período, uma vez que os
portugueses imputaram o seu idioma e sua religiosidade católica, os quais
terminaram por se encontrar com os aspectos africanos e ameríndios, formando o
que chamamos de povo brasileiro.
Formação do
território brasileiro e o desenvolvimento de sua economia.
A importância das atividades econômicas
As atividades econômicas foram fator essencial para a expansão territorial
brasileira. Nossa economia colonial (1500- 1822) girava em torno da produção de
gêneros primários voltados, em sua maior parte, á exportação e ás necessidades
da metrópole portuguesa.
Atividades
econômicas do período colonial.
No século XVI- a exploração do pau- brasil era o motor da
economia. Nos séculos seguintes, a própria escassez de tal recurso fez gerar
novos interesses aos portugueses.
No século seguinte já se tinha um território muito maior e com atividades
econômicas mais diversificadas como, o cultivo da cana-de-açúcar, inicio de
atividades pecuárias.
Em meados de 1740 a 1750 já no século XVIII, a atividade mineradora, ou seja, a
extração de recursos minerais, do solo brasileiro já se destacavam entre os
portugueses, e nesse momento o território também já se apresenta basicamente
com sua forma atual.
Arquipélago
econômico
Normalmente dizemos que o desenvolvimento do território brasileiro se deu em
forma de arquipélagos (ilhas). Pois a medida que se mudavam as atividades
econômicas algumas cidades surgiram, associadas às atividades econômicas em si,
e às vezes muito distante umas das outras. Então podemos deduzir que a expansão
de nosso território ocorre de forma desigual, e não existe articulação entre as
áreas.
Drogas do
Sertão
Nos séculos XVI e XVII, a exploração da região amazônica
acabou surgindo como uma solução para o papel econômico anteriormente
desempenhado pelas especiarias indianas. Afinal, esse espaço do território
colonial acabou se mostrando rico em frutas, sementes, raízes e outras plantas
que tinham finalidades medicinais e culinárias. Cacau, cravo, guaraná, urucum,
poaia e baunilha foram alguns dos produtos que ficaram conhecidos como as tais
“drogas do sertão”. Na maioria das vezes, a extração das drogas do sertão era
feita pelas missões jesuítas que se localizavam no interior do território e
aproveitavam da mão de obra indígena disponível.
A
industrialização e a integração nacional
A
integração Nacional
Até 1930, as principais atividades econômicas desenvolvidas no Brasil –
canavieira, mineradora e cafeeira – destinavam-se ao mercado externo. A partir
daí teve início um processo que se voltou para o abastecimento do mercado
interno. Retomando a ideia de que “o Brasil não é só litoral”. A integração
econômica territorial do Brasil ou a organização de um espaço nacional
interligado só ocorreu de fato com a industrialização, iniciada na década de
1930 e consolidada a partir da década de 1950.
DIT- Divisão Internacional do trabalho: De modo simplificado, é a divisão do
trabalho ou da produção, imposta pelos países colonizadores (metrópoles) às
suas colônias, cabendo a estas o fornecimento de produtos agrícolas e
industriais na interdependência econômica estabelecida.
CAP 14
O processo
de industrialização no Brasil
Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o
processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX,
no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas primeiras
décadas de 30, momentos depois da crise de 29. Crise essa que ocasionou a
falência de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em
declínio. A primeira região a se desenvolver industrialmente foi a
Região Sudeste.
O desenvolvimento industrial brasileiro se
deu lentamente e somente aconteceu após o rompimento de obstáculos e de medidas
políticas, como nos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek que
foram imprescindíveis para que as indústrias se proliferassem no Brasil. Pois,
os longos anos em que o território brasileiro foi colônia portuguesa, a
economia se restringiu à prática da agricultura conhecida também como
monocultura, isto é, o plantio de um único tipo de produto, como o açúcar.
A coroa portuguesa proibia a instalação do comércio
manufatureiro no Brasil para justamente impedir o crescimento de sua colônia,
para que ela continuasse somente fornecendo produtos agrícolas para o mercado
externo. Porém, foi a partir do processo de independência do Brasil que
iniciaram pequenas mudanças econômicas, principalmente, na metade do século
XIX, com o desenvolvimento da economia cafeeira em que os altos lucros
propiciaram investimentos em outras atividades econômicas, como a indústria.
Industrialização
Tardia
Os países subdesenvolvidos, outrora agrupados dentro do "Terceiro
Mundo", tiveram uma industrialização bem posterior ao nascimento das
grandes potências industriais. Esse processo consolidou-se fundamentalmente
logo após a 2.a Guerra Mundial e apoiou-se nos seguintes fatores:
- atuação do Estado na infraestrutura e na indústria de base;
- estratégia de "substituição de importações", através de políticas
protecionistas (restringindo as importações de bens industriais) e fomento à
nascente indústria nacional;
- estímulo à implantação de filiais das empresas transnacionais ou
multinacionais, principalmente no setor de bens de consumo duráveis
(automobilísticas e eletroeletrônicas, por exemplo);
- produção voltada essencialmente para o mercado interno.
A industrialização dos países subdesenvolvidos também gerou significativas
concentrações industriais, algumas das quais estão relacionadas a seguir:
- Sudeste do Brasil;
- Grande Buenos Aires, na Argentina;
- Eixo cidade de México - Guadalajara - Monterrey;
- Cidade do Cabo e Joanesburgo, na África do Sul
O Continente Europeu (O Relevo e o Clima)
UNIDADE 3
O
continente europeu
Ponto de partida da Revolução Industrial e da era
moderna, a Europa continua
sendo um continente de grandes contrastes, onde há prosperidade e democracia,
mas também pobreza, conflitos étnicos e ditaduras. Suas 48 nações costumam ser
divididas em Europa Ocidental, que reúne as desenvolvidas ou em crescimento,
nas quais as instituições democráticas estão consolidadas - caso da Finlândia,
Holanda e Irlanda -, e Europa Oriental, formada predominantemente por países
que saíram do regime comunista e estão com as economias arruinadas ou em
recuperação, como a Romênia, Ucrânia e a Albânia.
Mapa do Continente Europeu
O Relevo
Características físicas - A Europa pertence à massa de terra
chamada Eurásia. A fronteira convencional com o continente asiático
compreende os montes Urais, o rio Ural, o mar Cáspio, as montanhas do Cáucaso e o
mar Negro. O litoral, bastante recortado, apresenta cinco grandes
penínsulas - Ibérica, Itálica, Balcânica, Escandinava e da Jutlândia - e
várias ilhas e arquipélagos, entre os quais Grã-Bretanha, Islândia, Córsega,
Sicília e Creta. O relevo montanhoso prevalece na porção norte - montes
Escandinavos e as cadeias das ilhas Britânicas - e na porção sul - Pirineus, Alpes,
Cárpatos e Bálcãs. No centro existe uma vasta planície que se estende, quase sem
interrupção, dos Pirineus aos montes Urais. O maior rio, o Volga, tem
3 531 km. Onde o rio Reno é um dos rios navegáveis mais importante da Europa,
passando por diversos países, ajudando na escoação de matérias-primas e de
produtos já industrializados.
Pontos
importantes
Mais de 75% das terras europeias
são planas, em seu relevo, distingue-se três unidades:
Maciços antigos:
Montanhas muito antigas, que se situam no norte e no leste do continente, entre
as quais se destacam os Montes Urais – que separam a Europa da Ásia, a leste –
os Alpes Escandinavos.
Planícies Centrais:
Localizada na região central, possuem terras muito férteis.
Cordilheiras recentes:
Montanhas jovens e de elevada altitude, os Pirineus, os Cárpatos, os Apeninos,
os Balcãs e a Cadeia do Cáucaso.
Ponto mais elevado: monte Elbro,
5 642 m (Federação Russa); maior depressão: mar Cáspio, 28 m (Azerbaijão/Federação
Russa/Cazaquistão/Irã/Turcomenistão); maior ilha: Grã-Bretanha, 229 885 km²;
maior mar: mar do Norte, 580 000 km2; maior golfo: golfo de Bothnia, 117 000
km²; maior lago: Ladoga, 18400 km² (Federação Russa); maior rio: Volga, 3531
km; maior bacia hidrográfica: bacia do Volga, 1 360 000 km²; capital mais
elevada: Andorra la Vella, 1 070 m (Andorra); altitude média: 340 m; extensão
do litoral: 113 725 km (inclui a costa da Federação Russa).
Clima e
Vegetação
CLIMA
O clima europeu caracteriza-se por ser predominantemente temperado. É influenciado por vários fatores: latitude, relevo, maritimidade, Corrente do Golfo e ventos dominantes.
• Latitude – A Europa encontra-se quase totalmente localizada na zona temperada do Hemisfério Norte, com a maior parte de suas terras compreendida entre os paralelos de 40º e 50º de latitude norte. Uma pequena parte situa-se na Zona Polar Ártica.
• Relevo – Apesar das cadeias montanhosas, sua disposição favorece a penetração de ventos predominantes de Oeste, no centro do continente e nas planícies orientais.
• Maritimidade – O Oceano Atlântico influencia os fenômenos climáticos. A forma recortada do continente coloca qualquer área a apenas 500 km do litoral na Europa Ocidental, ou a 800 km na Europa Oriental. A Europa Ocidental possui um clima moderado marítimo, com invernos suaves e verões brandos; já a Europa Oriental possui um clima continental, com verões quentes e invernos rigorosos.
• Corrente do Golfo – É uma corrente marítima quente, que atenua o inverno no Noroeste da Europa, provocando um aumento nas médias térmicas da região.
• Ventos Dominantes – Predominam os ventos de Oeste, que levam para o interior do continente as influências do Oceano Atlântico.
Ainda em relação ao clima europeu, podemos destacar o fog (denso nevoeiro), que caracteriza as ilhas britânicas, e o smog, que é o resultado da poluição e do nevoeiro, tendo sido controlado pelas autoridades britânicas.
O clima europeu caracteriza-se por ser predominantemente temperado. É influenciado por vários fatores: latitude, relevo, maritimidade, Corrente do Golfo e ventos dominantes.
• Latitude – A Europa encontra-se quase totalmente localizada na zona temperada do Hemisfério Norte, com a maior parte de suas terras compreendida entre os paralelos de 40º e 50º de latitude norte. Uma pequena parte situa-se na Zona Polar Ártica.
• Relevo – Apesar das cadeias montanhosas, sua disposição favorece a penetração de ventos predominantes de Oeste, no centro do continente e nas planícies orientais.
• Maritimidade – O Oceano Atlântico influencia os fenômenos climáticos. A forma recortada do continente coloca qualquer área a apenas 500 km do litoral na Europa Ocidental, ou a 800 km na Europa Oriental. A Europa Ocidental possui um clima moderado marítimo, com invernos suaves e verões brandos; já a Europa Oriental possui um clima continental, com verões quentes e invernos rigorosos.
• Corrente do Golfo – É uma corrente marítima quente, que atenua o inverno no Noroeste da Europa, provocando um aumento nas médias térmicas da região.
• Ventos Dominantes – Predominam os ventos de Oeste, que levam para o interior do continente as influências do Oceano Atlântico.
Ainda em relação ao clima europeu, podemos destacar o fog (denso nevoeiro), que caracteriza as ilhas britânicas, e o smog, que é o resultado da poluição e do nevoeiro, tendo sido controlado pelas autoridades britânicas.
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