quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Geografia de Santa Catarina e a Guerra do Contestado


A Oceania


Os Grandes Biomas Terrestres

PRINCIPAIS BIOMAS DO MUNDO

A distribuição dos biomas terrestres e seus tipos de vegetação e fauna estão diretamente ligados ao clima, uma vez que são diferentes condições de temperatura, chuva e incidência de luz solar nas várias regiões do planeta que facilitam ou impedem a existência de qualquer tipo de vida. Desse modo, praticamente, a cada tipo climático corresponde um bioma, marcado por uma determinada cobertura vegetal. O relevo (altitude), as águas continentais e oceânicas e os solos também influenciam a distribuição dos biomas na superfície da Terra. Os biomas, portanto, não se distribuem aleatoriamente, mas conservam uma certa sequência, tanto no sentido horizontal (latitude) como no sentido vertical (altitude). Em um mesmo bioma, podemos encontrar vários ecossistemas – uma unidade natural caracterizada pelas interações dos seres vivos entre si e destes com o meio ambiente. Podemos citar como exemplos a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, que são ecossistemas dentro do bioma das florestas tropicais e que, por sua vez, também possuem diferentes ecossistemas em seu interior. Geralmente se dá um nome local a um bioma em uma área específica. Por exemplo, um bioma de vegetação rasteira é chamado estepe na Ásia central, savana no sul da África, pampa na América do Sul e campina na América do Norte. A savana é chamada cerrado no Brasil.
 
TUNDRA
 
Formada há cerca de 10 mil anos, a tundra é o bioma mais jovem da Terra. Suas áreas de ocorrência são as regiões próximas ao oceano Glacial ártico: Alasca, norte do Canadá, Groelândia, norte da Rússia e da Escandinávia. A tundra possui ecossistemas cuja composição botânica é influenciada pelas condições de solo e clima. O solo fica congelado a maior parte do ano, a estação mais quente dura mais ou menos 60 dias e a temperatura mais alta não ultrapassa 10 ºC. A tundra, portanto, só cresce nos períodos de degelo. Suas principais espécies são os musgos e os liquens, plantas rasteiras, pois as árvores não sobrevivem nesse tipo de clima. A palavra tundra vem do finlandês tununa, que significa planícies de árvores. Esse é o bioma mais frio do mundo e é basicamente um deserto gelado, pois apresenta poucas precipitações (neve) durante o ano. Podemos classificá-lo na categoria E dos climas de Köppen.
 
MONTANHAS
 
Nas grandes altitudes (acima de 3.000 m) as montanhas não apresentam vegetação. A cobertura vegetal, que alcança de 2.500 a 3.000 m, é composta de plantas orófilas, que formam uma vegetação rasteira – os campos alpinos, com cerca de 200 espécies que se adaptaram às baixas temperaturas e à seca. Esse bioma aparece nas grandes cadeias montanhosas, como os Andes, as Montanhas Rochosas, os Alpes e outros. Quando subimos uma área montanhosa, passamos por vários biomas. O mais baixo é a vegetação da região onde a montanha está situada. Por exemplo, nas montanhas Rochosas começamos em um deserto. À medida que a altitude aumenta, vemos sucessivamente a floresta temperada, a floresta de coníferas e os campos alpinos. Conforme a localização da montanha, podemos passar também por campos e estepes. O fator climático que caracteriza esse bioma é a altitude, por isso encontramos neve em altas montanhas, em plena zona tropical, como na parte central da Cordilheira dos Andes. É também um clima muito frio, com temperatura de 10ºC a 15ºC no verão e abaixo de zero no inverno, do tipo alpino (H), na classificação de Köppen.
 
TAIGA OU FLORESTA BOREAL
 
A Taiga é também chamada de Floresta Boreal porque ocorre apenas no hemisfério norte, entre as latitudes de 50ºN e 60ºN. Os invernos são muitos rigorosos, com queda de neve, e os verões são quentes (clima temperado continental ou Dfc e Dfb, na classificação de Köppen). Podemos dizer que a Taiga é uma floresta homogênea, pois é formada quase só por coníferas (abertos e pinheiros), que possuem folhas aciculares, resistentes e perenes. Cobre grandes extensões da Rússia, do Alasca, da Noruega, da Suécia, da Finlândia e do Canadá. Na Escandinávia e no Canadá alimenta importantes indústrias madeireiras, de papel e celulose, dos quais a madeira que fornece é a principal matéria-prima.
 
FLORESTA TEMPERADA
 
Vegetação típica de clima temperado, com estações do ano bem definidas, do tipo Cf na classificação de Köppen. Recobria as áreas que hoje são as mais povoadas na superfície terrestre – Europa, China, Japão, leste da América do Norte. No hemisfério sul, pode ser encontrada na Austrália, Nova Zelândia e Chile. É uma floresta decícula, pois perde suas folhas no inverno. No outono, as folhas mudam de cor, assumindo um tom avermelhado. É o bioma mais devastado do mundo, pois seu solo fértil foi muito aproveitado para a agricultura. Dentre suas áreas de ocorrência, o maior número de espécies está na América do Norte. As florestas temperadas não são todas iguais. Podem ser encontradas espécies perenes entre as decíduas, bem como flores e tapetes de musgos e cogumelos. Suas principais espécies são o abeto, a faia e o carvalho. Nas regiões onde o clima é mais chuvoso, aparecem árvores de grande porte, como o eucalipto gigante, na Austrália, e a sequóia, na costa ocidental da América do Norte.
 
DESERTOS E SEMIDESERTOS
 
Os desertos têm em comum o fato de receber poucas e irregulares precipitações, apresentar baixíssimas taxas de umidade relativa do ar, céu com poucas nuvens e evaporação alta. As temperaturas do deserto apresentam grandes amplitudes térmicas, podendo atingir 50ºC durante o dia e cair para -1ºC à noite. Os solos são sempre muito pobres, pedregosos ou arenosos. Nestas áreas encontramos plantas xerófitas e, em algumas regiões com mais umidade, aparecem as “ilhas de vegetação” – os chamados oásis. Presença de correntes marítimas frias no litoral, altas pressões subtropicais, grandes altitudes e barreiras montanhosas que impedem a passagem de massas de ar úmido vindas do oceano são as principais causas da formação de desertos. O Saara, na África Setentrional, e o deserto da Atacama, no Chile, são exemplos de desertos que se formaram em áreas onde chove muito pouco ou onde não cai sequer uma gota de chuva. Temos tanto desertos quentes como desertos frios. Em ambos, a vegetação é composta de plantas de pequeno porte, muito espalhadas pela extensão arenosa. Os desertos cobrem cerca de 1/5 da superfície terrestre. Os quentes estão localizados nas proximidades dos trópicos de Câncer e de Capricórnio e os frios, nas latitudes mais altas. Nesses últimos há queda de neve pouca chuva na primavera (150 a 260 mm por ano). As chuvas nos desertos quentes estão concentradas em curtos períodos, intercalados com prolongadas épocas de seca. Na classificação de Köppen, os desertos têm clima BW, sendo BWh nos desertos quentes. Nas bordas de grandes desertos, aparecem regiões menos secas que esses biomas, consideradas semidesertos. Em muitos continentes são classificadas como estepes, como veremos logo a seguir. NO Brasil, a caatinga – classificada por alguns especialistas como savana; e pelo IBGE, como estepe (conforme Atlas do Meio Ambiente do Brasil, Embrapa) – é um ecossistema de clima semi-árido ou semidesértico (Bsh, na classificação de Köppen adaptada para o Brasil), apesar de não estar localizada nas margens dos grandes desertos. A caatinga é um ecossistema com plantas rasteiras e árvores, como as savanas, mas, por apresentar características diferentes dessa formação vegetal, é classificada como semideserto: além da vegetação xerófita, a caatinga possui um tipo de clima ligado aos climas secos de Köppen (B), e não aos climas tropicais (Aw) das savanas.
 
FORMAÇÕES MEDITERRÂNEAS E FLORESTAS E BOSQUES ESCLERÓFILOS
 
Esse bioma pode ser chamado assim porque suas características básicas se destacam nas margens da região banhada pelo mar Mediterrâneo, na Europa, África e Ásia. Mas ele aparece em outras partes do mundo, como o oeste dos EUA (Califórnia), o extremo sul da África do Sul, o oeste e o sul da Austrália. O clima desse bioma é marcado por uma estação muito seca e quente: o verão. O inverno é ameno e chuvoso (Cs, segundo Köppen). Formado por uma vegetação arbustiva ou por bosques de ávores de folhas duras 9esclerófilas), esse bioma se estende entre 30º e 40º LN ou LS. Na região do Mediterrâneo (Csa, segundo Köppen), a vegetação de arbustos recebe denominações como: - garrigue: formação bem aberta, encontrada em solos calcários; - maqui: formação bem fechada que cresce em solos silicosos. Na Austrália, as espécies dominantes nos bosques esclerofilos são árvores do gênero dos eucaliptos. Chaparral é o nome que a vegetação recebe na Califórnia, onde predominam várias espécies de cacto. No Chile, predominam os bosques esclerofilos.
 
ESTEPES
 
Esse bioma é seco, frio, com vegetação rasteira. Geralmente as estepes estão na faixa de transição entre o deserto e a floresta, longe da influência marítima e perto de barreiras montanhosas. São encontradas principalmente nos EUA, na Mongólia, na Sibéria, no Tibete e na China. Nas estepes os verões são quentes e os invernos muitos frios; em altas latitudes, cai muita neve. Com um pouco mais de chuva, a estepe poderia ser classificada como pradaria; com um pouco menos, como deserto. Corresponde ao tipo BS, de Köppen.
 
PRADARIAS
 
Este tipo de vegetação herbácea (rasteira) recebe o nome de pradaria, na América do Norte, e pampas, na América do Sul (Brasil e Argentina), onde o clima é mais úmido. As pradarias do hemisfério sul recebem mais chuvas do que as do hemisfério norte. Na América do Norte, ocupam uma área que se estende desde o Canadá (Alberta, Saskatchewan e Manitoba), continuando pelas planícies Centrais dos Estados Unidos, até o Texas, ao sul, e Indiana, a oeste.
 
SAVANAS
 
São formações típicas de regiões de clima tropical, com estação chuvosa e outra seca (tipo Aw, de Köppen). Localizam-se entre o bioma da floresta tropical e o dos desertos. Existem vários tipos diferentes de savanas; as mais conhecidas são africanas, onde vivem muitos leões, zebras, girafas, elefantes, gazelas, entre outros animais. A savana apresenta dois “andares” de vegetação tropófila: um mais alto, formado por árvores; e outro mais baixo, composto de gramíneas. Na América do Sul, as savanas ocupam áreas da Venezuela e da Colômbia (llanos), na bacia do rio Orenoco; o cerrado, vegetação correspondente no Brasil, cobre grande parte da região Centro-Oeste. Também encontramos savana no norte da Austrália, onde se destacam os eucaliptos,e na Índia, onde é denominada jungle.
 
FLORESTAS TROPICAIS
 
A área de ocorrência desse bioma é delimitada pelos dois trópicos (zona tropical) e atravessada pelo Equador. Portanto, é o domínio de elevadas temperaturas e grande quantidade de chuva. Apesar de podermos distinguir subtipos de florestas tropicais, elas têm algumas características comuns: heterogêneas, perenes, higrófilas, latifoliadas. No bioma das florestas tropicais encontramos a maior biodiversidade, ou seja, a variedade de espécies de plantas, animais e microorganismos encontrados em todos os biomas da Terra. Nas áreas próximas ao Equador, as florestas são mais fechadas, apresentam-se estratificadas em acamadas, com árvores de várias alturas e tipos, com muitos cipós em seus troncos e galhos. Os principais exemplos são a floresta Amazônica, a floresta do Congo (África) e a da Indonésia (Ásia). Mais afastadas do Equador, as florestas tropicais recebem menor quantidade de calor e chuva, por isso são menos exuberantes que as equatoriais e já foram quase destruídas pelo homem. Ocupavam grande parte da faixa tropical da América do Sul (Brasil), da América Central, do norte da Austrália e do Sudeste Asiático, onde aparecem hoje em pequenas manchas que foram conservadas. Glossário: - Aciculifoliadas: possuem folhas em forma de agulhas, como os pinheiros. Quanto menor a superfície das folhas, menos intensa é a transpiração e maior a retenção de água pela planta. - Arbustiva: formação vegetal de porte médio. - Caducifólias: plantas que perdem as folhas em épocas muito frias ou secas do ano. - Coníferas: árvores com aparelho reprodutor em forma de cone (pinheiros). - Decídua: ou de folhas caducas; diz-se de planta que perde as folhas em certas épocas do ano (sobretudo no inverno). - Higrófilas: plantas adaptadas a muita umidade (climas úmidos), sendo necessariamente perenes (apresentam folhas durante o ano todo). - Latifoliadas: plantas de folhas largas, de regiões muito úmidas, o que permite intensa transpiração. - Orófilas: planta adaptada às grandes altitudes. - Perene: floresta sempre verde, que não perde as folhas em nenhuma estação. - Tropófilas: plantas adaptadas a alternância de uma estação seca e outra chuvosa. - Vegetação heterogênea: vegetação constituída de grande variedade de espécies. - Vegetação homogênea:: vegetação constituída de poucas ou de uma única espécie. - Xerófilas: plantas adaptadas à aridez (climas secos).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: MARINA, Lúcia & TÉRCIO. Geografia - Série Novo Ensino Médio. Edição compacta. Vol. Único, São Paulo: Editora Ática, 2004, p.54-60. SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 1998.
 
 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A organização do espaço econômico brasileiro


CAP 13

A organização do espaço econômico brasileiro

País emergente de industrialização tardia pelo modelo de substituição de importações o Brasil ainda apresenta características do subdesenvolvimento, como grandes desigualdades sociais e dependência financeira e tecnológica. O processo de ocupação e organização econômico é o principal responsável por essa situação.
A Herança colonial
A herança deixada pela exploração portuguesa ao Brasil é um peso que muito se discutiu na historiografia brasileira. No contexto do mercantilismo, a América Latina em geral tornou-se um grande centro fornecedor de matérias-primas e produtos primários, além de ouro e prata. O problema dessa região, foi ter sido muito importante para suas metrópoles – Portugal e Espanha – que passaram a explorar sistematicamente suas populações e seus territórios, impedindo quaisquer tentativas de progresso.
No Brasil, um dos maiores fardos que carregamos está relacionada à escravidão. Embora tenha permitido a formação de um povo mestiço e de cultura sincrética, essa forma de trabalho compulsório deslocou milhares de almas africanas para a colônia portuguesa, onde se tornaram a mão-de-obra responsável pela produção açucareira e, posteriormente, a mineração.
Outro caráter da colonização lusitana foi a grande propriedade territorial, originária da concessão de capitanias hereditárias para que donatários pudessem iniciar o domínio no Brasil. Estes, por sua vez, concediam sesmarias a outros membros da empreitada colonial, o que possibilitou a concentração de terras nas mãos de poucos.
Assim, o período colonial é a razão de vários problemas que hoje enfrentamos. No entanto, parte da nossa cultura foi forjada nesse período, uma vez que os portugueses imputaram o seu idioma e sua religiosidade católica, os quais terminaram por se encontrar com os aspectos africanos e ameríndios, formando o que chamamos de povo brasileiro.
Formação do território brasileiro e o desenvolvimento de sua economia.

A importância das atividades econômicas

As atividades econômicas foram fator essencial para a expansão territorial brasileira. Nossa economia colonial (1500- 1822) girava em torno da produção de gêneros primários voltados, em sua maior parte, á exportação e ás necessidades da metrópole portuguesa.


Atividades econômicas do período colonial.

No século XVI- a exploração do pau- brasil era o motor da economia. Nos séculos seguintes, a própria escassez de tal recurso fez gerar novos interesses aos portugueses.

No século seguinte já se tinha um território muito maior e com atividades econômicas mais diversificadas como, o cultivo da cana-de-açúcar, inicio de atividades pecuárias.
Em meados de 1740 a 1750 já no século XVIII, a atividade mineradora, ou seja, a extração de recursos minerais, do solo brasileiro já se destacavam entre os portugueses, e nesse momento o território também já se apresenta basicamente com sua forma atual.

Arquipélago econômico

Normalmente dizemos que o desenvolvimento do território brasileiro se deu em forma de arquipélagos (ilhas). Pois a medida que se mudavam as atividades econômicas algumas cidades surgiram, associadas às atividades econômicas em si, e às vezes muito distante umas das outras. Então podemos deduzir que a expansão de nosso território ocorre de forma desigual, e não existe articulação entre as áreas.

Drogas do Sertão
Nos séculos XVI e XVII, a exploração da região amazônica acabou surgindo como uma solução para o papel econômico anteriormente desempenhado pelas especiarias indianas. Afinal, esse espaço do território colonial acabou se mostrando rico em frutas, sementes, raízes e outras plantas que tinham finalidades medicinais e culinárias. Cacau, cravo, guaraná, urucum, poaia e baunilha foram alguns dos produtos que ficaram conhecidos como as tais “drogas do sertão”. Na maioria das vezes, a extração das drogas do sertão era feita pelas missões jesuítas que se localizavam no interior do território e aproveitavam da mão de obra indígena disponível.
A industrialização e a integração nacional
A integração Nacional

Até 1930, as principais atividades econômicas desenvolvidas no Brasil – canavieira, mineradora e cafeeira – destinavam-se ao mercado externo. A partir daí teve início um processo que se voltou para o abastecimento do mercado interno. Retomando a ideia de que “o Brasil não é só litoral”. A integração econômica territorial do Brasil ou a organização de um espaço nacional interligado só ocorreu de fato com a industrialização, iniciada na década de 1930 e consolidada a partir da década de 1950.


DIT- Divisão Internacional do trabalho: De modo simplificado, é a divisão do trabalho ou da produção, imposta pelos países colonizadores (metrópoles) às suas colônias, cabendo a estas o fornecimento de produtos agrícolas e industriais na interdependência econômica estabelecida.


CAP 14
O processo de industrialização no Brasil

Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX, no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas primeiras décadas de 30, momentos depois da crise de 29. Crise essa que ocasionou a falência de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em declínio. A primeira região a se desenvolver industrialmente foi a Região Sudeste.
O desenvolvimento industrial brasileiro se deu lentamente e somente aconteceu após o rompimento de obstáculos e de medidas políticas, como nos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek  que foram imprescindíveis para que as indústrias se proliferassem no Brasil. Pois, os longos anos em que o território brasileiro foi colônia portuguesa, a economia se restringiu à prática da agricultura conhecida também como monocultura, isto é, o plantio de um único tipo de produto, como o açúcar.
A coroa portuguesa proibia a instalação do comércio manufatureiro no Brasil para justamente impedir o crescimento de sua colônia, para que ela continuasse somente fornecendo produtos agrícolas para o mercado externo. Porém, foi a partir do processo de independência do Brasil que iniciaram pequenas mudanças econômicas, principalmente, na metade do século XIX, com o desenvolvimento da economia cafeeira em que os altos lucros propiciaram investimentos em outras atividades econômicas, como a indústria.

Industrialização Tardia
Os países subdesenvolvidos, outrora agrupados dentro do "Terceiro Mundo", tiveram uma industrialização bem posterior ao nascimento das grandes potências industriais. Esse processo consolidou-se fundamentalmente logo após a 2.a Guerra Mundial e apoiou-se nos seguintes fatores:


- atuação do Estado na infraestrutura e na indústria de base;
- estratégia de "substituição de importações", através de políticas protecionistas (restringindo as importações de bens industriais) e fomento à nascente indústria nacional;
- estímulo à implantação de filiais das empresas transnacionais ou multinacionais, principalmente no setor de bens de consumo duráveis (automobilísticas e eletroeletrônicas, por exemplo);
- produção voltada essencialmente para o mercado interno.

A industrialização dos países subdesenvolvidos também gerou significativas concentrações industriais, algumas das quais estão relacionadas a seguir:


- Sudeste do Brasil;
- Grande Buenos Aires, na Argentina;
- Eixo cidade de México - Guadalajara - Monterrey;
- Cidade do Cabo e Joanesburgo, na África do Sul





O Continente Europeu (O Relevo e o Clima)


UNIDADE 3

O continente europeu
Ponto de partida da Revolução Industrial e da era moderna, a Europa continua sendo um continente de grandes contrastes, onde há prosperidade e democracia, mas também pobreza, conflitos étnicos e ditaduras. Suas 48 nações costumam ser divididas em Europa Ocidental, que reúne as desenvolvidas ou em crescimento, nas quais as instituições democráticas estão consolidadas - caso da Finlândia, Holanda e Irlanda -, e Europa Oriental, formada predominantemente por países que saíram do regime comunista e estão com as economias arruinadas ou em recuperação, como a Romênia, Ucrânia e a Albânia.


                                                        Mapa do Continente Europeu

O Relevo               

Características físicas - A Europa pertence à massa de terra chamada Eurásia. A fronteira convencional com o continente asiático compreende os montes Urais, o rio Ural, o mar Cáspio, as montanhas do Cáucaso e o mar Negro. O litoral, bastante recortado, apresenta cinco grandes penínsulas - Ibérica, Itálica, Balcânica, Escandinava e da Jutlândia - e várias ilhas e arquipélagos, entre os quais Grã-Bretanha, Islândia, Córsega, Sicília e Creta. O relevo montanhoso prevalece na porção norte - montes Escandinavos e as cadeias das ilhas Britânicas - e na porção sul - Pirineus, Alpes, Cárpatos e Bálcãs. No centro existe uma vasta planície que se estende, quase sem interrupção, dos Pirineus aos montes Urais. O maior rio, o Volga, tem 3 531 km. Onde o rio Reno é um dos rios navegáveis mais importante da Europa, passando por diversos países, ajudando na escoação de matérias-primas e de produtos já industrializados.
Pontos importantes
Mais de 75% das terras europeias são planas, em seu relevo, distingue-se três unidades:
Maciços antigos: Montanhas muito antigas, que se situam no norte e no leste do continente, entre as quais se destacam os Montes Urais – que separam a Europa da Ásia, a leste – os Alpes Escandinavos.
Planícies Centrais: Localizada na região central, possuem terras muito férteis.
Cordilheiras recentes: Montanhas jovens e de elevada altitude, os Pirineus, os Cárpatos, os Apeninos, os Balcãs e a Cadeia do Cáucaso.
Ponto mais elevado: monte Elbro, 5 642 m (Federação Russa); maior depressão: mar Cáspio, 28 m (Azerbaijão/Federação Russa/Cazaquistão/Irã/Turcomenistão); maior ilha: Grã-Bretanha, 229 885 km²; maior mar: mar do Norte, 580 000 km2; maior golfo: golfo de Bothnia, 117 000 km²; maior lago: Ladoga, 18400 km² (Federação Russa); maior rio: Volga, 3531 km; maior bacia hidrográfica: bacia do Volga, 1 360 000 km²; capital mais elevada: Andorra la Vella, 1 070 m (Andorra); altitude média: 340 m; extensão do litoral: 113 725 km (inclui a costa da Federação Russa).

Clima e Vegetação

CLIMA

O clima europeu caracteriza-se por ser predominantemente temperado. É influenciado por vários fatores: latitude, relevo, maritimidade, Corrente do Golfo e ventos dominantes.

Latitude – A Europa encontra-se quase totalmente localizada na zona temperada do Hemisfério Norte, com a maior parte de suas terras compreendida entre os paralelos de 40º e 50º de latitude norte. Uma pequena parte situa-se na Zona Polar Ártica.
Relevo – Apesar das cadeias montanhosas, sua disposição favorece a penetração de ventos predominantes de Oeste, no centro do continente e nas planícies orientais.
Maritimidade – O Oceano Atlântico influencia os fenômenos climáticos. A forma recortada do continente coloca qualquer área a apenas 500 km do litoral na Europa Ocidental, ou a 800 km na Europa Oriental. A Europa Ocidental possui um clima moderado marítimo, com invernos suaves e verões brandos; já a Europa Oriental possui um clima continental, com verões quentes e invernos rigorosos.
Corrente do Golfo – É uma corrente marítima quente, que atenua o inverno no Noroeste da Europa, provocando um aumento nas médias térmicas da região.
Ventos Dominantes – Predominam os ventos de Oeste, que levam para o interior do continente as influências do Oceano Atlântico.

Ainda em relação ao clima europeu, podemos destacar o fog (denso nevoeiro), que caracteriza as ilhas britânicas, e o smog, que é o resultado da poluição e do nevoeiro, tendo sido controlado pelas autoridades britânicas.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

UNIDADE 4 2º ANO Africa do Sul, México e Argentina


África do Sul, México e Argentina – Países Subdesenvolvidos.
África do Sul , Argentina e México  foram alguns dos países subdesenvolvidos que se industrializaram a partir da segunda metade do século XX. Como esse processo só ocorreu muito depois da Primeira Revolução Industrial, eles são chamados de industrialização tardia ou Novos Países Industrializados.

África do Sul
Nome do país: República da África do Sul.

Moeda: Rand

Línguas oficiais: Inglês, zulu, xhosa, suázi, ndebele, seSotho do sul, seSotho do norte, tsonga, tswana, venda e afrikaans.


Capitais: Pretória / Tshwane (cidade administrativa)
Cidade do Cabo (Legislativa)
Bloemfontein / Mangaung (Judiciário).
A África do Sul é um país independente, está situado no extremo sul do continente africano e é banhado pelos oceanos Atlântico e Índico. O território encontra-se no oriente, ao sul do paralelo do Equador (hemisfério sul). A nação abriga aproximadamente 50 milhões de pessoas, a população é composta por negros, que representam 70% da população; brancos descendentes de holandeses e ingleses, que respondem por 12%, euro africanos, representam 13%; indianos, 3%; e outras etnias, 2%.
O território abriga em seu subsolo uma grande quantidade de minérios, e destaca-se na produção de carvão mineral, manganês, ferro, cobre, platina, diamante, ouro e urânio, riquezas que são fundamentais para o desenvolvimento industrial. Outro potencial relevante de recursos é quanto à produção de energia elétrica, impulsionada pelo rio Orange. O país não é independente quanto à produção de petróleo.

A economia sul-africana está ligada à prestação de serviços, indústria, além dos setores primários, como o extrativismo mineral e a produção agropecuária. Cidade do Cabo e Johannesburgo são os principais centros urbanos e consequentemente promovem a concentração das indústrias, abrigando empresas que atuam nos setores de produção de veículos, locomotivas, incluindo ainda a metalurgia e a petroquímica.

O setor industrial é bastante diversificado, entretanto, isso não evita problemas como desigualdade social, elevado índice de desemprego, marginalização, entre outros.

Outra fonte de receita de grande importância é a atividade turística desenvolvida na Savana, conhecida como safári, além do turismo urbano, especialmente na Cidade do Cabo.
Argentina
Nome: República Argentina.
Capital: Buenos Aires.
Moeda: Peso Argentino.
Língua Oficial: Espanhol
A Argentina é um país localizado no hemisfério sul ocidental, situado na América do Sul. O seu território limita-se ao norte com a Bolívia e o Paraguai; ao nordeste, com o Brasil; a leste, com o Uruguai, oceano Atlântico e as Ilhas Malvinas; e a oeste com o Chile.

O território argentino abrange uma área de 2 766 889 km², onde vivem aproximadamente 40,2 milhões de habitantes. A Argentina possui o segundo maior território da América do Sul, superada nesse quesito somente pelo Brasil, que abrange uma área de 8 514 876 599 km².

A população argentina apresenta um dos melhores indicadores sociais da América Latina, fato que resulta em uma boa qualidade de vida a seus habitantes. O Estado argentino é dividido em 23 províncias e um distrito federal.
O país ocupa o lugar de segunda economia na América do Sul, considerado como uma nação emergente. Os principais produtos de exportação do país são respectivamente: carne bovina e derivados, lã e vinho. Na produção de vinho, o país ocupa o quinto lugar no mundo. A população argentina é constituída etnicamente a partir de europeus, sobretudo, espanhóis e italianos, misturados à indígenas e mestiços.
A Mineração é uma indústria crescente, que aumentou de 2% do PIB em 1980 para cerca de 4% hoje. O Noroeste e San Juan são as principais regiões de atuação. O Carvão é extraído de Província de Santa Cruz. Os metais extraídos incluem cobre, zinco, magnésio, enxofre, tungstênio, urânio, prata e, em particular, ouro, cuja produção foi impulsionada por investimentos recentes de Barrick Gold em San Juan.
O setor produtivo argentino é composto, principalmente, por atividades ligadas à produção agrícola e pecuária. Nesse último, o país se encontra entre os maiores produtores do mundo. A Argentina é um grande produtor de carne bovina e derivados, e de lã. 
O parque industrial argentino se concentra, majoritariamente, na região metropolitana de Buenos Aires. Nesse setor da economia, o maior destaque é para indústria de embalagem e produtos alimentícios, além da fabricação de tecidos e automóveis. Com a implantação do MERCOSUL, a partir de 1991, o país registrou um grande crescimento em sua economia, mesmo com crises, como a que aconteceu no início da década de 2000.
México
Nome: Estados Unidos Mexicano.
Capital: Cidade do México.
Moeda: Peso Mexicano
Língua Oficial: Espanhol (oficial ) línguas regionais (principal: náhuatl).

O México ou Estados Unidos do México é um país localizado na América do Norte que limita fronteira ao norte, com os Estados Unidos; a leste com o Golfo do México; a oeste, com o oceano Pacífico e ao sul, com a Guatemala e Belize.
O território mexicano abrange uma área de 1 958 201 km2, a qual abriga cerca de 109,6 milhões de pessoas. A capital do país é a cidade do México. A extensão territorial do México é superada somente pelo Brasil e Argentina entre os países da América Latina.
No México os recursos minerais são abundantes e variados. Podem-se encontrar quase todos os minerais conhecidos com destaque para a prata, além de carvão, ferro, ouro, cobre, chumbo, mercúrio e zinco. As reservas de petróleo e gás natural são abundantes, com alguns dos maiores depósitos do mundo localizados perto da baía de Campeche.
A indústria mexicana é uma das mais desenvolvidas da América Latina. Nos últimos anos algumas empresas estadunidenses investiram grandes quantidades de dinheiro em modernas e bem equipadas instalações nas quais se produzem veículos a motor e outros objetos de consumo para o mercado desse país.
As principais plantas industriais do México também abrangem as de fabricação de máquinas, aparelhos eletrônicos, refinarias de petróleo, empacotamento de alimentos, produção de papel e algodão, processamento de tabaco e de açúcar.
Outros produtos industriais são os têxteis, o ferro e o aço, os produtos químicos, os fertilizantes, o cimento, o vidro, a cerâmica e os artigos de pele.

UNIDADE 4 CAPITULO 11 1º ANO


UNIDADE 4 CAP. 11
O espaço natural: paisagens naturais do mundo
A existência de grandes biomas, como florestas equatoriais e os desertos, está estreitamente relacionado ao tipo de clima. A cada tipo climático corresponde um bioma, marcado por uma cobertura vegetal que dá uma característica visual própria às paisagens naturais. Para determinar um tipo de clima, é preciso considerar as variações do tempo atmosférico em um determinado lugar por um longo período. Todos os tipos de clima dependem do comportamento de diferentes elementos e fatores climáticos.
Os elementos de clima
Os elementos de clima são a temperatura do ar, a humidade, a precipitação, a pressão atmosférica e o vento.
Temperatura define-se como o grau de aquecimento de um corpo (no caso do clima, do ar atmosférico) Mede-se com um termómetro e expressa-se em º C. A temperatura média diurna é um indicador climático e obtém-se somando os valores das temperaturas registadas ao longo do dia e dividindo pelo número de registos. A temperatura média anual é também um indicador climático e obtém-se somando os valores das temperaturas médias mensais registadas ao longo do ano e dividindo pelo número de meses. Outro indicador climático é a amplitude térmica que se obtém subtraindo os valores da temperatura mínima à temperatura máxima.
A Humidade é a quantidade de vapor de água existente na atmosfera, expressa-se em percentagem. 
A Precipitação é a quantidade água que cai na superfície da Terra no estado sólido e líquido. Mede-se com um instrumento chamado pluviómetro e expressa-se em mm. A precipitação pode ocorrer na forma líquida (chuva) ou na forma sólida (neve, granizo e saraiva)                                                                      
Como varia a precipitação?
A precipitação varia com a altitude, chove mais nos pontos mais elevados e nas encostas expostas aos ventos húmidos.
A precipitação varia com a latitude; as regiões próximas do Equador são mais chuvosas, diminuindo a precipitação à medida que nos aproximamos dos trópicos. As regiões polares têm precipitações escassas.
A precipitação varia com a proximidade do mar; as regiões mais próximas do litoral têm maior humidade e maior precipitação.
Como se forma a precipitação? Para que ocorra precipitação são necessárias condições atmosféricas muito específicas. Deste modo, a precipitação produz-se quando, ao elevar-se, o ar arrefece muito rapidamente para valores inferiores aos do ponto de condensação, conduzindo à formação de nuvens. Existem três tipos de chuva quanto ao processo de formação.
Medidores
De ar – A umidade do ar é medida por um aparelho chamado higrômetro.
De atmosfera – O aparelho para medir a pressão atmosférica é o barômetro, e as linhas de pressão atmosférica é a Isóbaras.
As massas de ar
As massas de ar são grandes porções de ar que apresentam condições internas de temperatura, pressão e umidade relativamente homogêneas, influenciadas pela região onde são formadas.
Ao se deslocarem, as massas de ar vão aos poucos, perdendo as suas características de temperatura, pressão e umidade originadas no momento de sua formação. Esse deslocamento ocorre sempre no sentido das altas pressões para as baixas pressões.

A troposfera (local de movimentação das massas de ar) não é uma camada homogênea. Nela, encontram-se basicamente três tipos distintos de massas de ar que se diferenciam conforme a latitude sobre a qual elas se formaram, podendo ser classificadas em equatorial, tropical ou polar. Dentre essa classificação, diferencia-se ainda em continental (formadas em áreas continentais) ou oceânica (formadas em áreas oceânicas).

Massas equatoriais – sua formação ocorre nas baixas latitudes, na região próxima da linha do Equador, entre 5° Norte e 5° Sul. Apresentam temperaturas elevadas, quando formadas em áreas oceânicas são úmidas; se formadas em regiões continentais, são menos úmidas.

Massas tropicais – suas regiões de origem são nas áreas próximas aos trópicos de Capricórnio e Câncer, entre as latitudes 25° e 30° tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul. São massas de ar bastante úmidas, no entanto, se formadas em áreas continentais, normalmente, são secas.

Massas polares – formam-se nas regiões próximas aos polos Sul e Norte, sempre em latitudes superiores a 50° e por esses aspectos, são extremamente frias. A polar continental é mais fria e mais seca; a oceânica é mais úmida.

Unidade 5 Continente Asiático


UNIDADE 5 O CONTINENTE ASIÁTICO


O continente asiático é o maior em extensão territorial, abrangendo 30% das terras emersas do planeta. É também o mais populoso, com cerca de 3,7 bilhões de habitantes. Um dos grandes desafios no continente é promover o desenvolvimento humano sem degradar o ambiente e as paisagens ainda preservadas de cada país.
A Ásia está localizada a leste do meridiano de Greenwich, ou seja, no Hemisfério Oriental. De todos os continentes existentes, a Ásia é o maior, sua área é de 44 milhões de quilômetros quadrados.
Os limites de fronteira que existem no continente asiático são: ao norte, Oceano Glacial Ártico; ao sul, Oceano Índico; a leste, Oceano Pacífico; a oeste, Mar Vermelho, que o separa do continente africano, o Mar Mediterrâneo e os Montes Urais que o separa da Europa.

Além de ser o maior continente do mundo, abriga cinco dos dez países mais populosos do planeta, são eles:
- China (1,3 bilhões habitantes),
- Índia (1,1 bilhão),
- Indonésia (234 milhões),
- Paquistão (169 milhões),
- Bangladesh (150 milhões),
- Japão (127 milhões).
O produto da soma de todos os países citados representa, aproximadamente, 60% do total da população do planeta. 

Em razão de sua extensão territorial, o continente abrange diversas características naturais, econômicas e culturais.
Para facilitar as análises de todos os temas foi feita a regionalização do continente, a partir desse processo o continente asiático ficou dividido em Ásia boreal (onde se encontra a parte asiática da Rússia), Ásia Central (onde está o Cazaquistão, o Uzbequistão, o Turcomenistão, o Quirquistão e o Tajiquistão), Oriente Médio (abriga, em grande maioria, países árabes e mulçumanos), Ásia austral (abrange a Índia e o sudeste asiático) e Extremo Oriente (composto por China, Mongólia, Taiwan, Coreia do Norte, Coreia do Sul e Japão).